Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos.
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comerci al (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de seguranç a (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,5 | 4 | Aérea: 20 – 40 Terrestre 70-150 | Avião Barra | 30 |
Mancha alvo | Corynespora cassiicola | ||||||
Mancha-de- mirotécio | Myrothecium roridum | 0,5 | 3 | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, próximo aos 40 - 45 dias de emergência da cultura ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas (mancha-azul), reaplicando, se necessário, a cada 15 dias. Realizar o monitoramento da lavoura e, utilizar o maior número de aplicações de acordo com as condições meteorológicas se favoráveis ao desenvolvimento da doença, o ciclo e sensibilidade da variedade. Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura. Para o controle de mancha alvo, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40 dias após a emergência, realizando uma segunda aplicação aos 14 dias após a primeira. Não realizar mais do que duas aplicações consecutivas, visando Manejo da Resistência. Caso seja necessário mais do que duas aplicações de FOX® XPRO, alternar com fungicidas de diferentes mecanismos de ação e só então retornar com o uso de FOX® XPRO. Para o maior número de aplicações é muito importante considerar o histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade, além de realizar o monitoramento das condições meteorológicas que podem favorecer o desenvolvimento da doença. Realizar, no máximo, quatro aplicações por ciclo da cultura. Para o controle de mancha-de-mirotécio, iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir, caso necessário, em intervalos de 14 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo. Caso sejam necessárias mais do que o número máximo de aplicações recomendado, rotacionar ou alternar com fungicidas de modo de ação diferentes de FOX® XPRO. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v. | |||||||
Amendoim | Mancha- castanha | Cercospora arachidicola | 0,5 | 4 | Aérea: 20 - 40 Terrestre: 100 - 150 | Avião Barra | 14 |
Mancha-preta | Pseudocercospo ra personata | ||||||
Ferrugem | Puccinia arachidis | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de mancha-castanha, mancha-preta e ferrugem, iniciar as aplicações preventivamente no início do desenvolvimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. A partir de então, realizar o monitoramento e acompanhamento constante da lavoura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença e, se necessário, repetir as aplicações em intervalo médio de 14 dias, realizando, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25 %. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comerci al (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de seguranç a (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Cevada | Oídio | Blumeria graminis f.sp. hordei | 0,4 – 0,5 | 4 | Aérea: 20 – 40 | Avião | |
Terrestre 100-150 | Barra | ||||||
Mancha em rede | Drechslera teres | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de oídio, iniciar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada de forma preventiva ou no máximo, a partir dos primeiros sintomas da doença. Utilizar a maior dose e maior número de aplicações, quando ocorrer maior pressão de oídio. Continuar o monitoramento da lavoura e, em condições meteorológicas propícias ao reaparecimento da doença, realizar as demais aplicações com um intervalo de 15 dias entre elas. Para o controle de mancha em rede, iniciar o monitoramento da doença a partir da fase de perfilhamento. A aplicação deverá ser efetuada de forma preventiva, ou, no máximo, a partir do aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e, caso necessário, reaplicar o produto em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose e o maior número de aplicações quando as condições meteorológicas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e/ou quando se utilizar cultivares com maior suscetibilidade à doença. Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v. | 30 | ||||||
Feijão | Antracnose | Colletotrichu m lindemuthian um | 0,5 | 4 | Aérea 20 – 40 | Avião | |
Mancha angular | Phaeoisariop sis griseola | Terrestre 70 - 150 | Barra | ||||
14 | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de antracnose e mancha-angular, iniciar a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha trifoliada completamente desenvolvida) ou no início do aparecimento de sintomas. A partir de então, realizar o monitoramento e acompanhamento constante da lavoura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença e, se necessário, repetir as aplicações em intervalo médio de 14 dias, realizando, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25 % v/v. | |||||||
Girassol | Alternaria | Alternaria helianthi | 0,45 – 0,5 | 2 | Aérea: 20 – 40 Terrestre 100-150 | Avião Barra | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações quando no surgimento dos primeiros sintomas da doença, realizar o monitoramento da lavoura a partir dos 15 dias após a primeira aplicação e, sob condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença, reaplicar e, se necessário, utilizar a maior dose. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v. | 30 |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicaçõe s | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Ferrugem- comum | Puccinia sorghi | 0,4 – 0,5 | |||||
Milho | Mancha-branca | Phaeosphae ria maydis | 0,5 | 2 | Aérea: 20 – 40 Terrestre 70 -150 | Avião Barra Drones | |
Ferrugem polissora | Puccinia polysora | ||||||
Mancha foliar | Exserohilum turcicum | ||||||
Cercosporiose | Cercospora zeae-maydis | ||||||
Mancha-foliar- de-Bipolaris | Bipolaris maydis | 15 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar monitoramento periódico da área e iniciar as aplicações de maneira preventiva, durante o estádio vegetativo do milho ou ao se constatar os primeiros sintomas da doença. Continuar o monitoramento da lavoura e, em condições meteorológicas propícias ao reaparecimento da doença, realizar uma segunda aplicação com um intervalo de 15 dias. Fazer no máximo duas aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais de duas aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do FOX® XPRO. Adicionar óleo metilado de soja na proporção de 0,25% v/v do volume de calda. | |||||||
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | 0,4 – 0,5 | 4 | Aérea: 20 – 40 Terrestre 100-200 | Avião Barra | ||
Mancha amarela | Dreschelera tritici-repentis | ||||||
Trigo | |||||||
Giberela | Fusarium graminearum | 0,4 – 0,5 | 2 | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Ferrugem da folha: iniciar a primeira aplicação preventiva a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Continuar com o monitoramento da lavoura, observando as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura. Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas da doença. Continuar com o monitoramento da lavoura, observando as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura. Giberela: sob condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento do fungo (temperatura entre 20 a 25°C e precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e, caso necessário, reaplicar o produto no intervalo de 10 dias. Realizar no máximo duas aplicações por ciclo da cultura. | 30 | ||||||
Deve-se utilizar a maior dose quando as condições de temperatura e umidade relativa do ar estiverem mais propícias ao desenvolvimento do fungo ou quando se utilizar cultivares com maior sensibilidade a doença. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comerci al (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamen to de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Ferrugem asiática | Phakopsora pachyrhizi | Avião Barra | |||||
Mancha-alvo | Corynespora cassiicola | ||||||
Mancha-parda | Septoria glycines | ||||||
Antracnose | Colletotrichum truncatum | ||||||
Cercosporiose | Cercospora kikuchii | ||||||
Oídio | Microsphaera diffusa | ||||||
Mofo-Branco | Sclerotinia sclerotiorum | ||||||
Diaporthe ueckerae/miriciae | |||||||
Diaporthe longicolla | |||||||
Colletotrichum truncatum | |||||||
Podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens) | Colletotrichum cliviicola/clivae | Aérea: 20 – 40 | |||||
Cercospora flagelaris | |||||||
Soja | Fusarium incarnatum | 0,5 | 2 | Terrestre 70-150 | 30 | ||
Fusarium equiseti | |||||||
Fusarium proliferatum | |||||||
Diaporthe ueckerae/miriciae | |||||||
Diaporthe longicolla | |||||||
Colletotrichum truncatum | |||||||
Quebramento das hastes | Colletotrichum cliviicola/clivae | ||||||
Cercospora flagelaris | |||||||
Fusarium incarnatum | |||||||
Fusarium equiseti | |||||||
Fusarium proliferatum |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para controle de ferrugem asiática, realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, a partir do pré- fechamento das entrelinhas da cultura, até no máximo o final da fase de floração da cultura (R3).
Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira.
Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares às de FOX® XPRO, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC.
Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item
“Recomendações sobre o Manejo da Resistência”.
Para o controle de mancha-alvo, oídio, antracnose, crestamento-foliar, mancha-parda e mofo- branco, podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens) e quebramento das hastes, realizar preventivamente a primeira aplicação, na fase vegetativa ou, no máximo, no início da fase reprodutiva da cultura, entre os estádios Vn e R1. Independente do estádio fenológico descrito acima, a primeira aplicação deve ser realizada até no máximo o pré-fechamento das entrelinhas. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira.
Para mofo-branco, FOX® XPRO, nesta recomendação, apresenta controle da doença em situações de baixa /média pressão, todavia, recomenda-se o constante monitoramento da cultura. Em caso de condições favoráveis à alta pressão da doença faz-se necessário o manejo com fungicidas, químicos e/ou biológicos, de ação específica para o controle de mofo-branco, junto ao FOX® XPRO.
Realizar no máximo duas aplicações por ciclo da cultura. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Puccinia arachidis | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Blumeria graminis f.sp. hordei | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum cliviicola | Colletotrichum cliviicola | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 - 40 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Utilizar drones agrícolas equipados com discos rotativos ou pontas hidráulicas de acordo com a recomendação de uso do fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de pulverização (pelo menos 110 graus) ou a velocidade de rotação dos discos rotativos (RPM), que permita a liberação e deposição de gotas da classe média a grossa e uma cobertura de pulverização uniforme. Recomenda- se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 1,5 a 3 metros do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 3 a 5 metros (de acordo com o equipamento utilizado).
Para garantir que não haja vazamento de líquido durante a pulverização, a inspeção das mangueiras e outros equipamentos de pulverização do Drone deve ser feita antes do voo.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Ao pulverizar com drones, cuidado especial deve ser tomado para evitar deriva.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
20 - 40 L/ha | Média - Grossa | 1,5 - 3 m | 3 - 5 m |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Doenças controladas | Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Amendoim | Mancha castanha | Cercospora arachidicola | 0,8 – 1,0 | 3 | 200 - 500 | Barra Costal | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente a partir do início do desenvolvimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sinais da doença. Se for necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 15 dias de acordo com as condições ambientais. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença e/ou quando a cultivar utilizada for mais suscetível. Deve-se utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea das plantas. Se forem necessárias mais de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. | |||||||
Banana | Sigatoka negra | Mycosphaerella fijienis | 0,8 - 1,0 | 4 | Água: 15 a 40 L/ha OU Mistura: (50% Bixafem + Óleo Mineral e 50% água) 15 a 25 L/ha | Avião Canhão bananeiro | 1 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente na época de ocorrência de condições favoráveis à doença ou no período de maior ocorrência de chuvas e reaplicando quando necessário, a cada 15 dias. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença. Realizar no máximo 4 aplicações e quando o controle da doença demandar mais aplicações durante o ciclo, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. A aplicação através da mistura de VALPURA® com Óleo Mineral (50%) + Água (50%) deverá ser utilizada nas épocas mais favoráveis à doença e a mistura somente com água nas épocas de menor pressão da doença. | |||||||
Batata | Pinta preta | Alternaria solani | 0,8 - 1,0 | 4 | Aéreo: 30-40 Terrestre: 300 – 1.000 | Avião Barra Costal | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sinais da Pinta preta. Quando necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as condições ambientais. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença. Utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea das plantas. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. |
Cultura | Doenças controladas | Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Café | Ferrugem | Hemileia vastatrix | 1,2 a 1,6* | 3 | 400 - 500 | Costal Turbo atomizador | 14 |
Seca dos ponteiros | Phoma costarricensis | 400 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle da ferrugem do cafeeiro, iniciar as aplicações preventivamente aos primeiros sintomas da doença em associação com fungicidas de mecanismos de ação diferentes do VALPURA® para um manejo de resistência eficiente. Se necessário, realizar uma segunda aplicação com intervalo de 30 dias, sempre intercalando com fungicidas de mecanismos de ação distintos. Utilizar a maior dose em condições mais favoráveis à doença (temperatura e umidade elevadas). Para o controle da seca-dos-ponteiros, iniciar as aplicações preventivamente no início da florada principal (poucas flores visíveis e ainda fechadas por inflorescência). Realizar no máximo 3 pulverizações com intervalos de 30 - 40 dias, dependendo das condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicidas de mecanismo de ação distintos. Utilizar a maior dose e o maior número de aplicações, quando as condições meteorológicas forem mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações de VALPURA® por ciclo da cultura. *Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. | |||||||
Maçã | Sarna da macieira | Venturia inaequalis | 0,8 - 1,0 | 4 | 800 – 1.500 | Costal Turbo atomizador | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Efetuar as aplicações preventivamente a partir do início da brotação do novo ciclo vegetativo (estádio C), até o final da projeção dos ascósporos. Quando necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as condições climáticas (alta umidade e temperaturas amenas). Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença. Utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea principalmente o interior da copa das plantas. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. | |||||||
Tomate | Pinta preta | Alternaria solani | 0,8 - 1,0 | 4 | Aéreo: 30-40 Terrestre: 300 – 1.000 | Avião Barra Costal Estacionário | 1 |
Septoriose | Septoria lycopersici | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sinais da Pinta preta ou da Septoriose. Quando necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as condições ambientais. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença e/ou quando a cultivar de tomate utilizada for mais suscetível a alguma das doenças. Utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea inclusive no interior do dossel das plantas. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. |
Cultura | Doenças controladas | Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Uva | Oídio | Uncinula necator | 0,8 - 1,0 | 4 | 300 – 1.000 | Costal Turbo atomizador | 1 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações a partir do início da brotação do novo ciclo vegetativo, realizando-as sempre preventivamente ou no início dos primeiros sinais da doença. Quando necessário, deve-se repetir as aplicações com intervalos de 7 dias, de acordo com as condições climáticas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas forem favoráveis para maior pressão da doença e/ou a cultivar de uva utilizada for mais suscetível ao Oídio. Utilizar um volume de calda que proporcione uma boa cobertura de toda a parte aérea e, principalmente, no interior da copa e dos cachos. Se forem necessárias mais de 4 aplicações, utilizar alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do VALPURA®. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella fijiensis | Sigatoka-negra | Ver detalhes |
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do VALPURA®, para a cultura do café acrescentar óleo metilado de soja na proporção (0,25 % v/v), completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários munidos de mangueiras, turbo-atomizadores ou canhão bananeiro.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando
para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Pulverizador montado sobre o sistema de três pontos do trator, acionado pela tomada de força. Possui um ventilador de grande potência e deslocamento de ar sendo este direcionado através de um ducto ajustável até sua extremidade, onde se localiza o conjunto do bico pulverizador com ponta intercambiável. Seu bico tipo rotativo possui discos serrilhados para a geração das gotas. A faixa de deposição para o pulverizador deverá ser sempre avaliada e definida localmente de forma a garantir uma distribuição homogênea e contínua das gotas.
O desempenho da operação é muito influenciado pela velocidade do vento, é recomendado aplicar com ventos de no máximo 6 km/h. A velocidade máxima de trabalho da máquina deve ser de 5 km/h, para evitar o excesso de vibrações no tubo e o risco de danos à estrutura.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha (batata e tomate) e 15-40 L/ha (banana) de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
Cultura | Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
Batata e Tomate | 30 - 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Banana | 15 – 40 Litros por hectare | Média | 20 gotas/cm² | 3 metros | 15 – 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superiora 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.