Cultura | Praga | Dose (L p.c./ha) | Época de aplicação | Nº máx. aplicação por ciclo da cultura | Volume de calda (L/ha) |
Algodão | Bicudo (Anthonomus grandis) | 1,0 a 1,2 | Iniciar as aplicações após 100 DAE e quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de três aplicações com intervalo de 7 dias entre elas. | 5 | |
Aplicação na “soqueira” (após a colheita) | 1 | 100 a 500 (Terrestre) | |||
Mínimo 50 (Aérea) | |||||
Lagarta-das- maçãs (Heliothis virescens) | 1,0 a 1,2 | Iniciar as aplicações após 100 DAE e quando for identificado nível de controle. Repetir se necessário, seguindo práticas de monitoramento de população de pragas. | 3 |
p.c. = produto comercial
Iniciar as aplicações após os 100 dias de emergência da cultura (DAE) quando não há mais a presença de flores. Não aplicar este produto enquanto as abelhas e polinizadores estão forrageando, e/ou até que a floração esteja completa e todas as pétalas tenham caído.
Para aplicação durante a florada, o produto deve ser aplicado somente após o pôr-do-sol.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado com equipamento manual ou motorizado terrestre, bem como pulverização aérea.
Não aplicar este produto enquanto as abelhas e polinizadores estão forrageando e/ou até que a floração esteja completa e todas as pétalas tenham caído.
Para aplicação durante a florada, o produto deve ser aplicado somente após o pôr-do-sol.
Evite o escoamento do produto e a aplicação quando houver previsão de chuvas para menos de 48 horas.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados) e/ou tratorizados.
A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
Mantenha o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação e danos as culturas vizinhas e animais não alvos. Para a utilização de equipamento costal manual, recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
Não aplicar em uma distância menor que 300m (trezentos metros) da divisa com áreas de vegetação natural e culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra ou Micronair® e altura de vôo de 2 a 4 metros sobre a cultura. Garantir uma largura das faixas de deposição mínima efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura e visando ao máximo reduzir as perdas por deriva e evaporação.
O volume de aplicação mínimo deve ser de 50 litros de calda por hectare.
A aplicação aérea deverá ser realizada somente sob condições climáticas favoráveis (velocidade do vento superior a 5km/h ou inferior a 16km/h; temperaturas abaixo de 25ºC e umidade relativa do ar acima de maior que 70%) visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação: Monitorar, constantemente, a umidade relativa do ar com termohigrômetro.
Recomendação para evitar deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Aplique somente sob condições de vento e temperatura adequadas e dê preferência para gotas de maiores diâmetros (0,15 a 0,20mm) pois, desta forma, reduz-se o potencial de deriva.
Utilize bicos de maior vazão visando à produção de gotas maiores e use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o tamanho da gota e aumentam o risco de deriva.
Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Para equipamento de solo, mantenha a altura da barra o mais baixo possível de forma a obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Condições climáticas para aplicação:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica (elevação da temperatura com relação à altitude) e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo ou pela formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral. Não aplique o produto nestas condições.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 10 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | Pragas Nome comum / científico | Dose de produto comercial | Volume de Calda(1) | Época e Intervalo de aplicação | Nº máximo de aplicação por ciclo da cultura |
ALGODÃO | Lagarta-das- maçãs (Heliothis virescens) | 70 - 100 mL/ha | 300 L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar quando 5 a 10% de plantas estiverem infestadas. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 3 |
Bicudo (Anthonomus grandis) | Aplicar quando 10% dos botões florais estiverem atacados. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação | ||||
BATATA | Vaquinha- verde- amarela (Diabrotica speciosa) | 10mL/100L de água | 600 L/ha | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 4 |
CAFÉ | Bicho- mineiro-do- café (Leucoptera coffeella) | 15mL/ha | 500 L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
CEBOLA | Tripes-do- fumo (Thrips tabaci) | 15 mL/100L de água | 500 L/ha | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
CITROS | Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana) | 2,5 - 5,0 mL/100 L de água | 2.000 L/ha | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
Cigarrinha- da-cvc (Oncometopi a facialis) | 2,5 - 5,0 ml/100L de água | 2.000 L/ha | |||
COUVE | Curuquerê- da-couve (Ascia monuste orseis) | 5mL/100L de água | 1.000 L/ha | Aplicar no início da infestação. | 1 |
FEIJÃO | Vaquinha- verde- amarela (Diabrotica speciosa) | 25 - 35 mL/ha | 400L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
CULTURAS | Pragas Nome comum / científico | Dose de produto comercial | Volume de Calda(1) | Época e Intervalo de aplicação | Nº máximo de aplicação por ciclo da cultura |
MILHO | Lagarta-do- cartucho (Spodoptera frugiperda) | 25mL/ha | 300L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
SOJA | Lagarta-da- soja (Anticarsia gemmatalis) | 15mL/ha | 250 L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar quando constatado a presença, em média, de 40 lagartas por pano-de-batida ou desfolha de 30% antes da floração ou 15% a partir da emissão das primeiras flores. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
Percevejo- da-soja (Nezara viridula) | 60mL/ha | 200L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar quando constatado a presença de 4 percevejos adultos ou ninfas com mais de 0,5cm por pano-de-batida. Para lavouras de produção de sementes, este nível deve ser reduzido para 2 percevejos por pano-de-batida. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação | ||
TOMATE | Broca- pequena-do- fruto (Neoleucinod es elegantalis) | 5mL/100L de água | 1.000 L/ha | Aplicar a partir do florescimento ou da detecção de postura dos insetos nas estruturas florais. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação | 4 |
TRIGO | Lagarta-do- trigo (Pseudaletia sequax) | 15mL/ha | 250 L/ha (Terrestre) 10 – 40L/ha (Aérea) | Aplicar no início da infestação. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 2 |
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Citros | Ecdytolopha aurantiana | Bicho-furão | Ver detalhes |
Couve | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Feijão | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Nezara viridula | Fede-fede, Percevejo-verde | Ver detalhes |
Tomate | Neoleucinodes elegantalis | Broca-pequena-do-fruto, Broca-pequena-do-tomateiro | Ver detalhes |
Trigo | Pseudaletia sequax | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
Mantenha a lavoura monitorada com o uso de armadilhas.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Aplicação Terrestre
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 10 |
Batata | 3 |
Café | 7 |
Cebola | 3 |
Citros | 7 |
Couve | 7 |
Feijão | 15 |
Milho | 15 |
Soja | 14 |
Tomate | 3 |
Trigo | 15 |
Recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre as folhas das plantas tratadas. Aguardar pelo menos 24 horas. Se necessitar entrar na área tratada, usar macacão, luvas e botas de borracha. Evitar sempre que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.