Modo de ação:
O etefom (ácido-2-cloro-etil-fosfônico) é uma substância liberadora de etileno, que inibe a biossíntese e, subseqüentemente, a movimentação de auxinas. Após aplicado, é absorvido pelas folhas e maçãs do algodão, provocando um aumento na concentração de etileno, que é um hormônio vegetal responsável pela maturação dos frutos. A Ciclanilida potencializa o Etefom que provoca a abscisão foliar.
Cultura | Finalidade de uso | Dose do produto Comercial (L/ha) | Temperatur a média do período que antecede a aplicação | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | Antecipação, Uniformização da maturação e abertura das maçãs | 1,5 | Maior que 30 °C | 1 | Terrestre: 150 - 200 Aérea: 20 - 40 | Aéreo Barra Costal | 7 |
2,0 | 25 – 30 °C | ||||||
2,5 | 22 – 25 °C | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se a aplicação do produto quando mais de 90% das maçãs do algodoeiro estiverem fisiologicamente maduras. Caso a cultura esteja bastante enfolhada, o que dificulta a penetração do produto até às maçãs, recomenda-se a utilização de um produto desfolhante antes da aplicação do FINISH®, de modo a facilitar o contato do produto com as maçãs do algodoeiro. Realizar no máximo uma aplicação por ciclo da cultura. ATENÇÃO: Não se recomenda a aplicação do FINISH® em temperaturas inferiores a 22 °C. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ver detalhes |
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do FINISH®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Aplicação terrestre
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Não aplicar este produto utilizando pontas de pulverização do tipo rotativas.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de vôo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 - 40 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
entre 22°C e 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições metereológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURA | ALVO | DOSES Produto comercial (L/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Algodão | Induzir o desfolhamento e auxiliar na abertura das maçãs fisiologicamente maduras | 4,0 – 6,0 (Utilizar as doses menores em condições de temperaturas superiores a 25°C no período) | Tratorizado: 200 – 300 Aéreo: 30 - 50 | 1 | COTTONQUIK deve ser aplicado em dose única, quando a quantidade de capulhos atingirem 70 a 80% ou quando os capulhos e maçãs fisiologicamente maduras atingirem 65%. |
Observação: 1 Litro de COTTONQUIK contém 273 gramas do ingrediente ativo ETEFOM.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas e baixo potencial de deriva.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento.
Verifique a regulamentação local do órgão de agricultura, saúde e meio ambiente, quanto a especificações locais de aquisição e aplicação do produto, em complemento às instruções de uso constantes na bula e rótulo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é recomendado que se faça uma pré-diluição do COTTONQUIK em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Devido à natureza ácida do produto, o contato prolongado do mesmo com superfícies plásticas, acrílicas, algumas tintas e metais, pode provocar danos. Lave perfeitamente com água e detergente todos os materiais acrílicos e plásticos expostos (por exemplo: o para- brisa da aeronave), e as superfícies pintadas imediatamente após a exposição do produto.
No fim do período de cada dia de trabalho, lave perfeitamente com água e detergente todas as partes metálicas da aeronave e equipamento de pulverização expostos do produto.
Aplicação Terrestre:
Pulverizadores de barra ou autopropelidos:
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, observando sempre a classe de gotas indicadas (gotas grossas a extremamente grossas), no intuito de evitar o efeito de deriva na aplicação, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamento e condições meteorológicas.
Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 340 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade, e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Devido à natureza ácida do produto, o contato prolongado do mesmo com superfícies plásticas, acrílicas, algumas tintas e metais, pode provocar danos. Lave perfeitamente com água e detergente todos os materiais acrílicos e plásticos expostos (por exemplo: o para-brisa da aeronave), e as superfícies pintadas imediatamente após a exposição do produto.
No fim do período de cada dia de trabalho, lave perfeitamente com água e detergente todas as partes metálicas da aeronave e equipamento de pulverização expostos do produto.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 7 dias |
Aguardar a secagem das partes das plantas atingidas pela aplicação.
Cultura | Finalidade de Uso | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança (dias) |
Abacaxi | Induzir o florescimento | Junho/ Julho/ Agosto: 2L/ha Março/ Abril/ Maio/ Setembro/ Outubro: 3L/ha Novembro/ Dezembro/ Janeiro/ Fevereiro: 4 L/ha. | 1 | Terrestre: 400 | Esguicho | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A época ideal varia de 8 a 14 meses após o plantio do abacaxizeiro, ou quando forem obtidas plantas vigorosas capazes de suportar um fruto sadio sem debilitar a planta. A aplicação do indutor da floração ETHREL® deve ser feita à noite ou nas horas menos quentes do dia (início da manhã ou final da tarde), ou ainda em dias nublados, sempre em plantas com mais ou menos um ano de idade e bem desenvolvidas. Isto é, as plantas devem ter um metro ou mais de altura e a folha mais comprida (folha ‘D’) deve estar com 80 g ou mais. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. Adicionar 2% de uréia à calda de pulverização. A planta deverá receber 30 mL da solução no miolo ou coração da planta. | ||||||
Cana-de- açúcar | Acelerar a maturação, inibir o florescimento, reduzir o chochamento. Permitir o adequado manejo da cana na colheita. | 2L/ha | 1 | Terrestre: 150 - 200 Aérea: 30 - 50 | Avião Barra | 50 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação quando houver necessidade de acelerar a maturação da cultura. Para a Inibição do Florescimento: recomenda-se aplicar o produto antes da indução floral através de pulverização aérea, para evitar que ocorra uma diminuição das quantidades totais de açúcares industrializáveis e também na produtividade agrícola devido ocorrência do florescimento. A inibição do florescimento, consequentemente, favorece a maturação podendo antecipar a colheita de colmos. Para a região Centro-Sul aplicar entre 15/02 e 15/03. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | ||||||
Maçã | Promove o raleio de frutos da macieira | 1,5 - 2,0 L/ha (0,2% v/v espalhante adevivo) | 1 | Terrestre: 800 - 1000 | Turboatomizador | 70 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar uma única aplicação de ETHREL® por ciclo da cultura na dose de 1,5 a 2,0 L.ha-1 juntamente com um espalhante adesivo à base de Lauril Éter Sulfato de Sódio 0,2% v/v para promover o raleio de frutos da macieira. Aplicar quando a macieira estiver apresentando frutos entre 5 a 15 mm de diâmetro ou 25 dias após a plena floração, o que corresponde ao estádio fenológico BBCH 71 a 72 (Extended BBCH Scale; Enz & Dachier, 1997). A dose de ETHREL® pode variar no intervalo da recomendação de bula, conforme a exigência da variedade, conforme a carga de fruto presente e de acordo com a quantidade de fruto que se deseja manter na planta. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Abacaxi | Ver detalhes | ||
Cana-de-açúcar | Ver detalhes | ||
Maçã | Ver detalhes |
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do ETHREL® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do ETHREL®, acrescentar espalhante adesivo ou uréia na proporção recomendada para o cultivo/alvo quando indicado, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
entre 15 e 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições metereológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
24 horas. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar os mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
Cultura | Finalidade de Uso | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança (dias) |
Seringueira | Estimulante da produção de látex | Plantas nativas: 2g/ planta Plantas cultivadas: 2mL/ planta | 11 | Plantas nativas: Não recomenda- se diluir o produto Plantas cultivadas: 1 kg do produto comercial /2 litros de água | Pincel | U.N.A. |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se a aplicação do produto ETHREL PA® através de pincelamento do produto comercial (em plantas nativas) ou pincelamento da calda (em plantas cultivadas) no painel da seringueira, conforme modo de aplicação descritos abaixo. Recomenda-se realizar de 3 a 11 aplicações do produto ETHREL PA® por ano em intervalos nunca inferiores a 30 dias durante o período vegetativo. |
U.N.A – uso não alimentar
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Seringueira | Ver detalhes |
Aplicar uma camada do produto comercial ETHREL PA® sem diluição, em uma faixa levemente raspada, geralmente logo abaixo do corte de sangria, com pincel chato. A largura da faixa é igual à quantidade de casca a ser consumida durante o intervalo das aplicações do produto.
0 (zero) dias.
Cultura | Finalidade de Uso | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança (dias) |
Junho/ Julho/ Agosto: 670 mL/ha | ||||||
Abacaxi | Induzir o florescimento | Março/ Abril/ Maio/ Setembro/ Outubro: 1L/ha Novembro/ Dezembro/ Janeiro/ Fevereiro: 1,3 L/ha | 1 | Terrestre: 150 – 200 Aérea: 20 - 40 | Avião Barra Costal | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: As doses recomendadas acima podem sofrer variações dependendo da região e variedades. Recomenda-se a pulverização de ETHREL® 720 na cultura do abacaxi com adição de 2% de uréia na calda de pulverização. Aplicar 30 ml da calda de pulverização no miolo ou coração da planta. A época ideal varia de 8 a 14 meses após o plantio do abacaxizeiro ou quando forem obtidas plantas vigorosas, capazes de suportar um fruto sadio, sem debilitar a planta. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | ||||||
Arroz | Promover um aumento no número de espiguetas totais e férteis por panícula, proporcionando aumento da produção | 330 - 500 ml/ha | 1 | Terrestre: 150 –200 Aérea: 20 - 40 | Avião Barra Costal | 30 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se a aplicação do produto ETHREL® 720 na cultura do arroz, quando esta estiver no estágio de início da diferenciação floral. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura | ||||||
Café | Uniformizar a maturação e antecipar a colheita dos frutos | 130 ml/100 L de água | 1 | Terrestre: 500 Aérea: 30 | Avião Costal Turbo | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se a aplicação do produto ETHREL® 720 quando 90% dos frutos da “saia” das plantas de café estiverem fisiologicamente maduros. Isso pode ser percebido cortando-se os frutos com o auxílio de um material cortante, onde, se o interior estiver duro, com o grão formado, indica que os frutos estão fisiologicamente maduros. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | 30 |
Cultura | Finalidade de Uso | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança (dias) |
Cana-de- açúcar | Maturador / Inibidor do Florescimento / Redução da isoporização | 660 ml/ha | 1 | Terrestre: 150 – 200 Aérea: 20 - 40 | Avião | |
Aumentar a biomassa | 500 ml/ha | Jato dirigido | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Maturação/Inibição do Florescimento: recomenda-se aplicar o produto antes da indução floral através de pulverização aérea, para evitar que ocorra uma diminuição das quantidades totais de açúcares industrializáveis e também na produtividade agrícola devido ocorrência do florescimento. A inibição do florescimento, consequentemente, favorece a maturação podendo antecipar a colheita de colmos. Redução da isoporização: utilizar o Ethrel 720 através de pulverização aérea em canaviais com três ou mais internódios formados, que estejam em pleno vigor vegetativo e livre de stress, com boa presença de umidade no solo e favorabilidade climática futura para o desenvolvimento da cana e que serão colhidos no período mais seco da safra onde intensifica o fenômeno da isoporização. Aumento da biomassa: recomenda-se aplicar o produto no sulco de plantio sobre os toletes (mudas) da cana-de-açúcar, visando uma rápida brotação, maior enraizamento e maior perfilhamento da cana-de- açúcar. Recomenda-se cobrir os toletes (fechar o sulco de plantio) imediatamente após a aplicação do produto. Realizar uma única aplicação por ciclo de cultura. | 50 | |||||
Costal | ||||||
Figo | Acelerar o período de maturação | 7 - 13,0 ml /1,0 L de água | 1 | Terrestre: 50-150 | Turbo Pincel Esponja | |
Manual | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se a aplicação do ETHREL® 720 diretamente sobre os frutos da figueira quando estiverem na | 5 | |||||
fase de flor, com ostíolo rosado (completamente desenvolvido). Para realizar a aplicação do produto na | ||||||
cultura, utilizar pincéis com ponta de esponja ou qualquer outro equipamento que distribua uniformemente | ||||||
a calda sobre fruto utilizando sempre equipamentos de proteção individual recomendado em bula. | ||||||
Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | ||||||
Manga | Induzir o florescimento | 40 - 60 ml/100 L de água | 2 | Terrestre: 200 – 500 Aérea: 30 | Avião Costal Turbo | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomendação para Indução do florescimento: deve-se aplicar o produto através de pulverização das árvores, 40 a 60 ml do produto ETHREL® 720 em 100 litros de água. Realizar a segunda aplicação 15 dias após a primeira pulverização. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | (1) | |||||
Promover um | ||||||
incremento na | Terrestre: | |||||
produção, | 150 – 200 | Avião | ||||
Soja | favorecendo o | 150 ml/ha | 1 | Barra | 106 | |
carregamento de | Aérea: | Costal | ||||
aminoácidos das | 20 -40 | |||||
folhas para o grão. |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se aplicar o produto ETHREL® 720 entre 25 a 30 dias após a germinação da cultura da soja, ou seja, quando a mesma estiver com 4 a 6 folhas verdadeiras (estádio V7). Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | ||||||
Sorgo | Biomassa - Redução de acamamento | 0,2 - 0,3 L/ha | 1 | Terrestre: 200 - 300 Aérea: 30 - 50 | Avião Barra Costal | 20 |
Sacarino - Incremento do teor de açucar | 0,9 - 1,3 L/ha | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Sorgo biomassa e Sorgo Sacarino: A aplicação deverá ser realizada entre o emborrachamento e antes da emissão da folha bandeira, com 25 a 40 cm de altura. Utilizar a maior dose em cultivares de porte elevado. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | ||||||
Tomate | Uniformizar a maturação e antecipar a colheita dos frutos | 1,0 a 3,0 L/ha | 01 | 500-800 | Barra Turbo Costal Manual | 03 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se avaliar o total de frutos de diversas plantas da área e iniciar a aplicação de ETHREL 720 quando a maioria dos frutos estiverem totalmente desenvolvidos e com 15% a 20% dos frutos em maturação (avermelhados) ou maduros. No caso do tomate de mesa, aplicar somente nas pencas que estiverem com os frutos totalmente desenvolvidos e na fase de mudança de cor em torno de 15% dos frutos em maturação. A aplicação deve ser realizada de forma que a calda com o produto promova cobertura completa de todos os frutos das plantas (tomate processamento) ou das pencas selecionadas (tomate de mesa). Utilizar as doses mais altas quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 20 graus Celsius ou de acordo com a programação de colheita e da cultivar utilizada. A resposta ao ETHREL 720 e suas respectivas doses podem variar de acordo com a cultivar de tomate utilizada, temperatura e desenvolvimento das plantas. Uma única aplicação é suficiente para obter resposta do ETHREL 720 na maturação dos frutos. | ||||||
Uva | Promover a desfolha e melhorar a maturação de ramos | 200 ml/100 L de água | 1 | Terrestre: 1000 Aérea: 30 | Avião Costal Turbo | (1) |
Acelerar a maturação dos frutos | 0,5 – 1,0 L/ha | 200 -500 | Costal Turbo atomizador Manual | 14 | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Promover a desfolha e melhorar a maturação de ramos: Recomenda-se aplicar o produto ETHREL® 720 entre 15 a 20 dias antes da realização da poda de frutificação da cultura da uva. Acelerar maturação de frutos: Recomenda-se a aplicação do ETHREL® 720 para acelerar a maturação e melhorar a coloração das bagas direcionando o produto para frutos/bagas da uva na fase de início de maturação, ou seja, início de mudança de cor das bagas (verasion). Para realizar a aplicação do produto na cultura, utilizar pulverizador costal, turbo-atomizador ou qualquer outro equipamento que distribua uniformemente a calda sobre os frutos. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. |
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Ver detalhes | ||
Arroz | Ver detalhes | ||
Café | Ver detalhes | ||
Cana-de-açúcar | Ver detalhes | ||
Figo | Ver detalhes | ||
Manga | Ver detalhes | ||
Soja | Ver detalhes | ||
Sorgo | Ver detalhes | ||
Uva | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Devido à natureza ácida do produto, o contato prolongado do mesmo com superfícies plásticas, acrílicas, algumas tintas e metais, pode provocar danos. Lave perfeitamente com água e detergente todos os materiais acrílicos e plásticos expostos (por exemplo: o para-brisa da aeronave), e as superfícies pintadas imediatamente após a exposição do produto.
No fim do período de cada dia de trabalho, lave perfeitamente com água e detergente todas as partes metálicas da aeronave e equipamento de pulverização expostos do produto.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Não aplicar este produto utilizando pontas de pulverização rotativas.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 – 50 L/ha* | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
*A depender da cultura
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do
solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS | FINALIDADE DE USO | DOSES PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES |
Junho/ Julho/ Agosto: | |||||
1,005 L/ha | |||||
Março/ Abril/ Maio/ | Terrestre: | ||||
Abacaxi | Induzir o florescimento | Setembro/ Outubro: 1,5 L/ha Novembro/ Dezembro/ Janeiro/ | 150 - 200 Aérea: 20 - 50 | 1 | - |
Fevereiro: | |||||
1,950 L/ha | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: as doses recomendadas podem sofrer variações dependendo da região e variedades. Aplicar IMPULSE na cultura do abacaxi com adição de 2% de ureia na calda de pulverização. Aplicar 30 mL da calda de pulverização no miolo ou coração da planta. A época ideal varia de 8 a 14 meses após o plantio do abacaxizeiro ou quando forem obtidas plantas vigorosas, capazes de suportar um fruto sadio, sem debilitar a planta. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Algodão | Antecipar e uniformizar a maturação e abertura das maçãs e antecipar a queda das folhas | Temperatura maior que 30°C aplicar 2,0 L/ha de produto comercial | Terrestre: 60 - 200 Aérea: 30 - 50 | 1 | - |
Temperatura entre 25°C e 30°C aplicar 2,5 L/ha de produto comercial | |||||
Temperatura entre 22°C e 25°C aplicar 3,0 L/ha de produto comercial | |||||
Temperatura menor que 22°C não aplicar IMPULSE | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar o produto quando mais de 90% das maçãs do algodoeiro estiverem fisiologicamente maduras. Se a cultura estiver bastante enfolhada, que dificulta a penetração do produto até as maçãs, utilizar um desfolhante antes da aplicação do IMPULSE. | |||||
Promover um | |||||
aumento no | |||||
número de | Terrestre: | ||||
espiguetas totais | 150 - 200 | ||||
Arroz | e férteis por | 495 - 750 mL/ha | 1 | - | |
panícula, | Aérea: | ||||
proporcionando | 20 - 50 | ||||
aumento da | |||||
produção |
CULTURAS | FINALIDADE DE USO | DOSES PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar quando a cultura do arroz estiver no estágio de início da diferenciação floral. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Uniformizar a | Terrestre: | ||||
maturação e | 500 | ||||
Café | antecipar a | 195 mL/100 L de água | 1 | - | |
colheita dos | Aérea: | ||||
frutos | 30 - 50 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar quando 90% dos frutos da “saia” das plantas de café estiverem fisiologicamente maduros. Isso pode ser percebido cortando-se os frutos com o auxílio de um material cortante, onde, se o interior estiver duro, com o grão formado, indica que os frutos estão fisiologicamente maduros. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Induzir o perfilhamento em cana-soca. | |||||
Cana-de- açúcar | Acelerar a maturação da cana-de-açúcar e inibir o florescimento permitindo o adequado manejo da cana- de-açúcar na colheita. | 1,0 L/ha | Terrestre: 150 - 200 Aérea: 30 - 50 | 1 | - |
Aumentar a biomassa | 750 mL/ha | Terrestre: 150 - 200 (Jato dirigido) | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Acelerar a maturação e Inibição do Florescimento: aplicar antes da indução floral através de pulverização aérea, para evitar que ocorra uma diminuição das quantidades totais de açúcares industrializáveis e também na produtividade agrícola devido ocorrência do florescimento. A inibição do florescimento, consequentemente, favorece a maturação podendo antecipar a colheita de colmos. Aumento da biomassa: aplicar no sulco de plantio sobre os toletes (mudas) da cana-de-açúcar, visando uma rápida brotação, maior enraizamento e maior perfilhamento da cana-de-açúcar. Recomenda-se cobrir os toletes (fechar o sulco de plantio) imediatamente após a aplicação do produto. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Figo | Acelerar o período de maturação | 10,5 - 19,5mL/1,0 L de água | Terrestre: 200 - 500 | 1 | - |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar diretamente sobre os frutos da figueira quando estiverem na fase de flor, com ostíolo rosado (completamente desenvolvido). Para realizar a aplicação do produto na cultura, utilizar pincéis com ponta de esponja ou qualquer outro equipamento que distribua uniformemente a calda sobre fruto utilizando sempre equipamentos de proteção individual recomendado em bula. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. |
CULTURAS | FINALIDADE DE USO | DOSES PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES |
Manga | Induzir o florescimento | 60 - 90 mL/100 L de água | Terrestre: 200 - 500 Aérea: 30 - 50 | 2 | 15 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Para Indução do florescimento: aplicar o produto através de pulverização das árvores. Realizar a segunda aplicação 15 dias após a primeira aplicação. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | |||||
Soja | Promover incremento na produção, favorecendo o carregamento de aminoácidos das folhas para o grão. | 225 mL/ha | Terrestre: 150 - 200 Aérea: 30 - 50 | 1 | - |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar entre 25 a 30 dias após a germinação da cultura da soja, ou seja, quando a mesma estiver com 4 a 6 folhas verdadeiras (estádio V7). Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Uva | Promover a desfolha e melhorar a maturação de ramos | 300 mL/100 L de água | Terrestre: 1000 Aérea: 30 - 50 | 1 | - |
Acelerar a maturação dos frutos | 750 - 1500 mL/ha | Terrestre: 200 - 500 | 1 | - | |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Promover a desfolha e melhorar a maturação de ramos: aplicar entre 15 a 20 dias antes da realização da poda de frutificação da cultura da uva. Acelerar maturação dos frutos: aplicar para acelerar a maturação e melhorar a coloração das bagas direcionando o produto para frutos/bagas da uva na fase de início de maturação, ou seja, início de mudança de cor das bagas. Para realizar a aplicação do produto na cultura, utilizar pulverizador costal, turbo-atomizador ou qualquer outro equipamento que distribua uniformemente a calda sobre os frutos. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Ver detalhes | ||
Algodão | Ver detalhes | ||
Arroz | Ver detalhes | ||
Café | Ver detalhes | ||
Cana-de-açúcar | Ver detalhes | ||
Figo | Ver detalhes | ||
Manga | Ver detalhes | ||
Soja | Ver detalhes | ||
Uva | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas e baixo potencial de deriva.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento.
Verifique a regulamentação local do órgão de agricultura, saúde e meio ambiente, quanto a especificações locais de aquisição e aplicação do produto, em complemento às instruções de uso constantes na bula e rótulo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é recomendado que se faça uma pré-diluição do IMPULSE em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Devido à natureza ácida do produto, o contato prolongado do mesmo com superfícies plásticas, acrílicas, algumas tintas e metais, pode provocar danos. Lave perfeitamente com água e detergente todos os materiais acrílicos e plásticos expostos (por exemplo: o para-brisa da aeronave), e as superfícies pintadas imediatamente após a exposição do produto.
No fim do período de cada dia de trabalho, lave perfeitamente com água e detergente todas as partes metálicas da aeronave e equipamento de pulverização expostos do produto.
Aplicação terrestre:
Equipamentos costais (manuais ou motorizados): a aplicação deve ser dirigida sobre o alvo desejado, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura. Utilizar bicos de jato cheio, que proporcionem classe de gotas que evitem deriva, usar gotas médias a grossas. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento tratorizado:
Turbo-atomizadores (turbopulverizador): utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Jato dirigido: utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra dotado com pontas de pulverização que produzam gotas grossas a extremamente grossas, para a redução de deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR, dirigido ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos:
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, observando sempre a classe de gotas indicadas (gotas grossas a extremamente grossas), no intuito de evitar o efeito de deriva na aplicação, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamento e condições meteorológicas.
Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 340 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne
se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade, e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Devido à natureza ácida do produto, o contato prolongado do mesmo com superfícies plásticas, acrílicas, algumas tintas e metais, pode provocar danos. Lave perfeitamente com água e detergente todos os materiais acrílicos e plásticos expostos (por exemplo: o para-brisa da aeronave), e as superfícies pintadas imediatamente após a exposição do produto.
No fim do período de cada dia de trabalho, lave perfeitamente com água e detergente todas as partes metálicas da aeronave e equipamento de pulverização expostos do produto.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Abacaxi | 14 dias |
Algodão | 7 dias |
Arroz | 30 dias |
Café | 30 dias |
Cana-de-açúcar | 50 dias |
Figo | 5 dias |
Manga | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Soja | 106 dias |
Uva (desfolhante) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Uva (acelerar a maturação dos frutos) | 14 dias |
Aguardar a secagem das partes das plantas atingidas pela aplicação.
960 a 1440 g de i.a./ha. Este produto será aplicado em função da temperatura média da data de aplicação.
Temperatura maior que 30°C aplicar 2,0 L/ha de produto comercial.
Temperatura entre 25°C e 30°C aplicar 2,5 L/ha de produto comercial.
Temperatura entre 22°C e 25°C aplicar 3,0 L/ha de produto comercial.
Temperatura menor que 22°C não aplicar PREP.
Se a cultura estiver bastante enfolhada, que dificulta a penetração do produto até as maçãs, utilizar um desfolhante antes da aplicação do PREP.
Aplicar o produto quando mais de 90% das maçãs do algodoeiro estiverem fisiologicamente maduras.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ver detalhes |
A vazão indicada para aplicação terrestre é de 200 a 500 litros de calda por hectare. Usar conjunto de barras e bico jato cônico vazio a combinação de ponta e difusor (core) adequado a uma cobertura uniforme da cultura sem escorrimento do produto. A barra deverá estar posicionada à altura de 50 cm em relação ao alvo de deposição. A pressão de trabalho deverá ser entre 80 - 100 psi.
Para aplicação aérea, a vazão recomendada é de 30 litros por hectare. Usar conjunto de barras e bicos com pontas de pulverização de jato cônico vazio.
Aviões tipo Ipanema (qualquer modelo) utilizar o total de 40 - 42 bicos na barra, fechando os das extremidades das asas em número de 4 a 5, para evitar o arraste das gotas. Angulo de trabalho dos bicos 110 graus a 180 graus em relação à linha de voo e de acordo com as condições climáticas.
Temperatura: máxima 27° C Umidade relativa do ar: mínima 55%;
Velocidade de ventos: máxima 10 km/hora (3 m/seg);
Considerar sempre que a umidade relativa do ar é o elemento mais importante na maior ou menor velocidade de evaporação das gotas. Lembrar que as gotas muito finas não atingem adequadamente o alvo e têm deriva maior concorrendo para uma poluição ambiental, enquanto que gotas grossas dão uma deposição inadequada e escorrem para o solo.
VMD - 120 a 150 micrômetros mínimo 40 gotas/cm2
Não se recomenda o uso de micronair.
Faixa de aplicação: 15 metros para avião Ipanema (qualquer modelo). Para outros aviões contatar a área de tecnologia de aplicação da Bayer S/A.
Algodão 7 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.